O Rato do Campo e o Rato da Cidade
Fábula: O Rato do Campo e o Rato da Cidade
Um dia, o rato do campo mandou uma carta para seu compadre, o rato da cidade, convidando-o para ir visitá-lo.
Ao chegar, o rato da cidade foi recebido com abraços calorosos, mas estranhou a comida de cereais que nunca havia experimentado.
No meio da conversa, que ia animada, o rato da cidade disse:
– Meu amigo, esta é a única comida que servem por aqui?
E o rato do campo procurou se desculpar pela simplicidade:
– Não temos tanta comida quanto na cidade, mas vivemos em paz e felizes.
O compadre convidou o amigo do campo a fazer uma visita a sua casa na cidade, para ver quantas maravilhas estava perdendo ali no campo.
O rato do campo não pode deixar de aceitar a gentil oferta do compadre. E, na semana seguinte, pegaram o primeiro trem de carga que passou.
Ao sair da estação, entraram logo na mansão do compadre.
O rato do campo ficou impressionado com o luxo e a beleza do jardim.
– Nossa! Esta casa é mesmo um palácio! Nunca tinha visto coisa igual na vida, compadre! – exclamou o rato do campo.
– Espera só para ver por dentro! Mas fale baixo! Não podemos chamar atenção dos donos da casa! - pediu o rato da cidade.
O rato do campo não entendeu os cuidados do compadre, mas esqueceu logo isso, quando viu o que havia sobre a mesa da cozinha.
Eram bolos, queijos, presuntos, doces de mel e várias qualidades de carne.
Quando o rato do campo quis atacar o rato da cidade falou:
– Espere, meu amigo. Ainda não é a nossa vez. Os donos chegarão logo, e só depois é que faremos a festa.
Então, os donos chegaram e com eles, dois enormes gatos, que não pareciam muito amistosos.
O rato do campo ficou muito assustado.
Finalmente, o rato da cidade disse que poderiam comer. Subiram na mesa e pegaram alguns queijos.
Só que os gatos estavam por perto e...
Foi uma correria daquelas!
O rato da cidade, que era gordo, quase foi pego pelos gatos.
O rato do campo conseguiu fugir rapidinho.
Quando estavam salvo, o rato do campo disse:
– Prefiro o sossego e a pobreza do campo, do que ficar sujeito a morrer na boca do gato toda vez que quiser um pedaço de queijo.
O rato do campo fez as malas e foi-se embora.
FIM.
Essa foi a fábula: O Rato do Campo e o Rato da Cidade
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